Num clássico de enorme rivalidade, não foi surpreendente o clima tenso no início. O excesso de vontade deixou o duelo violento, com entradas ríspidas, principalmente dos argentinos. Os brasileiros não ficaram atrás, mas tiveram um pouco mais de trato com a bola. E num desses raros lances, a Seleção abriu o placar. Em linda jogada individual, Daniel Alves driblou dois e lançou Firmino, que cruzou para Gabriel Jesus abrir o placar aos 18. Foi o fim do jejum do atacante, que ficou nove jogos e 724 minutos sem fazer gol em uma competição oficial pela Seleção.
O gol logo no início era tudo o que o Brasil queria. Afinal, a Argentina precisou ir mais ao ataque e deixou espaço na defesa. Os brasileiros só não tiveram a competência de aproveitar os contra-ataques e ficaram encurralados. A Argentina, mesmo desorganizada, pressionou graças a Messi com liberdade para jogar, que criou as duas melhores chances: Aguero cabeceou no travessão e foi travado por Marquinhos. E o Brasil só deu um outro chute, com Arthur.
Após o intervalo, Tite tirou o inoperante Cebolinha e colocou Willian pela esquerda. Não melhorou muita coisa, já que o grande problema seguiu sendo o meio de campo sem criatividade e com muitos erros. Do outro lado tinha Messi em seu melhor jogo na Copa América. Na primeira chance, chutou na trave. Na segunda, cobrou falta e Alisson fez grande defesa.

Foi o alívio dos torcedores, que então passaram a provocar os rivais. Em campo, a Argentina seguiu lutando, mas sem muitas forças - ou padrão - para buscar o empate. E o Brasil voltará a jogar no Maracanã após seis anos. A última vez foi no título da Copa das Confederações de 2013, com vitória por 3 a 0 sobre a Espanha.
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