O ex-deputado estadual do Rio de Janeiro Silas Bento (PSL-RJ) e o seu filho, o candidato a vereador por Cabo Frio Vanderson Bento, foram presos na manhã de hoje em uma operação comandada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Os dois são suspeitos de participarem de um esquema de "rachadinha".
De acordo com a denúncia do MPRJ, Silas implementou o esquema de rachadinha em seu gabinete contando com a participação da funcionária Taissa Saldanha Alves, que repassava parte dos valores que recebia a Vanderson filho do deputado.
Candidato pelo PSDB nas Eleições de 2014 para a Alerj, Silas assumiu o mandato de deputado em 2017, valendo-se da condição de suplente da coligação. No começo de 2018, Silas trocou de sigla, filiando-se ao PSL.
Os mandados de prisão preventiva a Silas Bento e Vanderson Bento foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Cabo Frio.
Já Taissa terá que comparecer mensalmente ao juízo para informar e justificar suas atividades, não poderá manter contato com Silas e Vanderson e está impedida de se ausentar de Cabo Frio por prazo superior a 10 dias.
Silas Bento, Vanderson Bento e Taissa foram denunciados por organização criminosa e peculato. O ex-deputado Silas ainda foi denunciado por lavagem de dinheiro e extorsão.
Chamada de "In Nomine Patris", a operação também cumpre mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados.
Denúncia aponta prejuízo de R$ 249 mil
A denúncia aponta que o prejuízo ao erário durante o período em que Tássia esteve nomeada assessora parlamentar, de janeiro de 2017 a novembro de 2018, foi de R$ 249.840,12.
Segundo a denúncia, Silas nomeou Taissa "com a condição de que a funcionária não precisaria comparecer ao seu gabinete e repassaria ao deputado mensalmente, por meio de Vanderson, R$ 10 mil de um salário aproximado de R$ 11 mil".
FONTE: UOL E TV GLOBO
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