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Garis encontram sacola com R$ 1,6 mil e devolvem a comerciante em Itaperuna, no RJ

 

Um comerciante de Itaperuna, no Norte Fluminense, 

passou por momentos de tensão no último sábado 

(29/05/2021). Seu Alair Pontes, dono de uma 

distribuidora de água e gás de cozinha, recebeu R$ 1.600 

após uma entrega, e colocou o dinheiro em uma sacola plástica, 

que pendurou no portão da casa de sua mãe enquanto lavava o carro.

Minutos depois, ele entrou em casa 

e se esqueceu da sacola, no mesmo 

momento em que um caminhão de coleta 

de lixo passou pelo local. Como na região é 

comum deixar sacolas de lixo penduradas no muro, 

os garis pegaram a bolsa plástica e seguiram o trajeto.

Mas pouco depois, o gari Edson Rosa percebeu 

que havia dinheiro dentro da bolsa e a guardou embaixo 

do banco na cabine do caminhão, onde os garis colocam 

itens perdidos que encontram durante a coleta.

Enquanto o veículo seguia no trajeto até o aterro sanitário, 

o seu Alair percebeu que tinha perdido o dinheiro e tentou ir 

atrás do caminhão.

Ele e um funcionário da distribuidora foram, em duas motos, 

por trajetos diferentes, e o funcionário conseguiu encontrar 

o caminhão. Ele explicou a situação e conseguiu recuperar 

o dinheiro, para alívio do seu Alair.

"Graças a Deus eu consegui recuperar! Já estava pensando 

em pedir dinheiro emprestado para conseguir honrar meus 

compromissos, porque esse dinheiro era para pagamento 

de funcionários e fornecedores. Ia fazer muita falta", disse o comerciante.

Para os garis, o gesto não poderia ter sido diferente.

"Quando eu vi a primeira nota dentro da sacola, 

já peguei pra guardar. A gente passa por aquela 

região três vezes por semana, então pensamos 

em perguntar [de quem era] quando voltássemos na 

terça-feira. O dinheiro não era nosso, então não tinha 

porquê guardar pra gente. Temos que pensar no 

próximo", disse Edson Rosa.

E essa não foi a primeira vez em que uma situação 

parecida aconteceu. Os garis contam que se deparam 

com situações similares constantemente.

" Sempre que vejo algo que pode estar perdido, 

eu guardo. No sábado, o Edson viu o dinheiro e 

todos já pensamos em guardar e esperar pra ver 

se alguém procurava. É o mínimo, uma felicidade 

enorme em poder ajudar", afirma Carlos Alberto 

Magalhães, colega de trabalho de Edson.


Entre a equipe, não há divergência quando o 

assunto são objetos perdidos, como conta Nilton 

Barbosa, que também atua como gari e estava na 

coleta no último sábado.

"Tudo que a gente encontrar, vamos devolver. 

Há algumas semanas, encontramos várias 

notas caídas pela rua, com cerca de R$ 950. 

Poucos metros depois, estava uma carteira 

com documentos e conseguimos identificar 

o dono. É uma sensação muito boa, de 

consciência limpa".

Depois da ação, o motorista do caminhão de 

coleta, Thiago Oliveira, decidiu gravar um vídeo 

dos colegas e divulgar nas redes sociais para 

mostrar a nobre atitude.

"Foi uma atitude honrosa, deu muito orgulho 

de fazer parte dessa equipe. Decidi divulgar 

porque, geralmente, olham pra gente com 

uma má impressão, nos diminuindo. Mas 

aqui, na coleta, tem muita gente honesta, 

pais de família, pessoas de bem que só 

querem ajudar", destacou Thiago.



Gesto foi retribuído

Nesta segunda-feira (31), o seu Alair 

conheceu os profissionais pessoalmente e 

presenteou cada um deles com um kit de gás 

de cozinha, como forma de agradecimento. 

Mas, de acordo com ele, nada se compara à 

gratidão que ele está sentindo pelos garis.

"Eles me fizeram ter esperança nas pessoas 

de novo. Ver que ainda tem gente de bem, que 

tá disposta a ajudar o outro, é lindo demais. 

Eles poderiam muito bem ter ficado com o 

dinheiro, ninguém ia saber. Por isso tô dando 

esse presente pra eles. Por menor que seja, é 

minha forma de agradecer e retribuir de alguma 

forma", contou o comerciante.

E o profissional que encontrou o dinheiro lembra que, 

mesmo que o presente seja muito emocionante de receber, 

o que eles mais querem da população é respeito e colaboração.

"A gente precisa contar com as pessoas, ter essa colaboração. 

Sempre vou tentar ajudar, mas nem sempre consigo. 

Quero que saibam que a gente tá aqui, tentando, 

sempre, mesmo quando não conseguimos. 

Mas precisamos, no mínimo, de respeito", pontou Edson.

FONTE: G1

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